quarta-feira, 6 de julho de 2016

Santo Aarão, exemplo de fidelidade


Pertence aos santos do Antigo Testamento. O santo de hoje era irmão de sangue de Moisés.


Seu testemunho está nas Sagradas Escrituras no Pentateuco, no Salmo 98 e no livro do Eclesiástico.


“Exaltou também a Aarão, santo como ele, seu irmão, da tribo de Levi. Confirmou para ele uma aliança eterna, deu-lhe o sacerdócio do seu povo, encheu-o de felicidade e de glória. Moisés consagrou-lhe as mãos e o ungiu com o óleo santo. Foi-lhe, pois, concedido por aliança eterna, a ele e à sua descendência, enquanto durar o céu: servir ao Senhor e exercer o sacerdócio, e abençoar o povo em seu nome.” (Eclo 45,7-8.18-19)

Aarão é exemplo de fidelidade e de ‘sim’ a Deus.

Santo Aarão, rogai por nós!

Sumo sacerdote judeu


História: Moisés, que era gago e tinha dificuldade de se expressar em público. Então Deus colocou Aarão para ser o porta-voz de seu irmão (carnal) Moisés, três anos mais novo que ele.

Aarão o primeiro Sumo Sacerdote dos hebreus. O livro do Eclesiástico, depois de falar de Moisés, refere-se a Aarão: “(Deus) exaltou seu irmão Aarão, semelhante a ele, da tribo de Levi.

Fez com ele uma aliança eterna.Deu-lhe o sacerdócio do seu povo. E cumulou-o de felicidade e de glória” (45,7-8). O livro do Eclesiástico enaltece a figura de Aarão, colocando-o nos primeiros lugares da galeria dos homens ilustres.

Deus fez ele uma aliança eterna. Após sua morte, sucedeu-o seu filho, Eliezer.

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Primeiro sumo sacerdote (século XIII a.C.) Irmão mais velho de Moisés, Aarão foi o principal colaborador deste na recondução do povo eleito à Terra Prometida, uma vez libertado da escravidão do Egito. No Pentateuco vem descrita, de modo particular, sua função sacerdotal: “Exaltou Deus seu irmão Aarão, santo como seu irmão Moisés, da tribo de Levi. Fez com ele uma aliança eterna. Deu-lhe o sacerdócio do seu povo”.
Tinha a bela idade de 83 anos quando se apresentou diante do faraó, junto com o irmão, e foi o autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante a caminhada no deserto, compartilhou com Moisés as dificuldades e responsabilidades. Conduziu o povo durante todo o tempo em que o irmão permaneceu no Sinai, mas teve a fraqueza de ceder ao desejo do povo de construir uma imagem de Deus (um bezerro de ouro, segundo a simbologia semítica). Foi duramente exprobrado, mas poupado da terrível cólera divina graças à intercessão de Moisés.
Após a solene consagração sacerdotal, o próprio Deus tomou a defesa da legitimidade contra a insubordinação de alguns opositores em relação ao milagre da vara. Mas quando Aarão, como Moisés, duvidou da possibilidade de uma intervenção divina para fazer brotar água da rocha, Deus o puniu da mesma forma que ao irmão: nenhum dos dois poria os pés na terra de Canaã!
De fato, Aarão morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor, após ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de Eleazar. Foi pranteado pelo povo, que guardou luto por 30 dias, considerando-o — como se lê no livro de Sirácida*  — grande e semelhante a Moisés, a despeito das fraquezas humanas de que deu mostras em mais de uma ocasião. Entretanto, redimiu-se porque aceitou humildemente as repreensões e os castigos.
Sua hierática figura também se encontra no Novo Testamento: a Epístola aos Hebreus menciona Aarão quando submete a nossa reflexão o significado bem mais alto do sacerdócio de Cristo: “Porquanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus. A sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados”.
*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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