terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Santa Inês - 21 janeiro

Santa Inês

O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.
Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.


Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.

21 de janeiro
...Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para qual foste chamado e da qual fizeste solene profissão diante de muitas testemunhas. (1 Tm, 6-12)

Entre as virgens e mártires do tempo das perseguições, uma das mais famosas foi, sem duvida, Inês. Seu exemplo e seu culto alimentaram gerações de cristãos.
Inês mereceu ser inscrita no Cânone Romano da missa e, em varias datas, também nos Calendários Gregos. Suas relíquias foram distribuídas no ocidente e no oriente. Ela é conhecida também por uma tradição, que continua até hoje, ligada à entrega do Pálio aos Arcebispos pelo Papa. Os cônegos de São João do Ladrão, que servem na Basílica de Santa Inês fora dos muros, oferecem ao Papa dois cordeiros benzidos cada um no dia de sua festa (21 de janeiro), pelo pároco de São Pedro Vincoli e criados pelas religiosas do convento de São Lourenço e Penisperna; os pálios são confeccionados com a lã desses cordeiros.

Histórico
Segundo a tradição, sua família era cristã, possibilitando assim que fosse educada, desde cedo, no amor de Cristo, escolhendo-o como esposo, consagrando a Ele sua virgindade.
São Jerônimo e Santo Ambrosio nos transmitiram as noticias que temos hoje sobre Inês, inclusive que ela tinha apenas treze anos quando estourou a perseguição de Diocleciano contra os cristãos.
Santa Inês era de uma beleza extraordinária, o que provocava uma disputa entre os melhores pretendentes. Inclusive, o filho do prefeito de Roma a pediu em casamento e recebeu uma recusa, alegando, ela, ser esposa de Jesus Cristo. Foi, então, acusada de ser cristã e, por isso, foi presa.
O magistrado imperial procurou persuadi-la a negar Cristo. Inês não cedeu em sua fé, o que fez aumentar a ira do magistrado imperial que, ameaçando-a de morte, mostrou-lhe os instrumentos de tortura.
Nem mesmo tais ameaças intimidaram Inês, e ela com coragem e determinação declarou:
“Jesus Cristo vela sobre a vida e a pureza de sua esposa e não permitira que lha roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue, nunca, porem, conseguiras profanar o meu corpo, que é consagrado a Cristo”.
O magistrado fê-la arrastar-se até a imagem do ídolo pagão, e depois foi enviada para uma casa de prostituição, porem nenhum rapaz ousou aproximar-se dela.
No dia 21 de janeiro de 304, Inês entrega sua santa alma ao seu amado Jesus, recebendo assim a palma do martírio.
O nome Inês deriva de uma palavra grega que significa “casta”. Foi, portanto, seu nome uma profecia e um programa de vida, pois Inês ficou sendo na historia da Igreja, o simbolo do pudor e da pureza, por cuja defesa ela se expôs ao martírio.
O Papa Damaso gravou sua historia em dezesseis versos sobra a sepultura, concluindo com essa suplica:
“Santa Gloria de pureza, inclita mártir, mostra-te benigna ás suplicas de Damaso”.
A castidade devera ser sempre encarada como uma opção de vida, a opção por um amor maior e mais abrangente, um amor sem limites e sem fronteiras. A castidade nunca devera ser comparada a uma mutilação, e sim a um estado pleno de amor.
Inês amou Jesus, seu divino esposo, e por Ele alegremente consagrou sua vida, sua pureza, enfim, seus vigorosos 13 anos até o martírio.
Santa Inês é sempre lembrada na ladainha de todos os santos, é também a padroeira da paróquia que traz o seu nome em Balneário Camboriú.
Peçamos a Virgem Mártir Inês que interceda a Jesus, pelos nossos jovens, para que eles descubram o valor e a riqueza da castidade, em todos os níveis vocacionais.

Oremos:
Ó Deus, que destes à Vossa Igreja a Mártir Santa Inês como exemplo de pureza de vida, ornada de todas as virtudes, fazei que as nossas jovens encontrem em sua vida um modelo de fé e de amor a seguir, servindo somente a Cristo e seu Reino. Por sua vida e por seu mérito afastai nossa juventude os males que a rodeia: as drogas, as más companhias, o indiferentismo religioso e todas as tentações do mal. Que Santa Inês interceda junto a Deus em favor de uma juventude sadia, alegre e animada pela vida, cheia de entusiasmo pelas coisas de Deus e de esperança de um mundo melhor. Santa Inês, rogai por nos. Amém! Paz e Bem!
http://marcioreiser.blogspot.com.br/2008/08/santa-ins.html

CONTEXTO HISTÓRICO
Nosso contexto histórico de hoje é o começo do século IV.
Em todos os impérios, após as conquistas surgem riquezas mal distribuidas, luxo, devassidão, endeusamento da riqueza e do poder, tudo superando valores morais e religiosos. Roma passou a viver as mesmas experiências acontecidas anteriormente, por exemplo, no Egito, na Fenícia e na Babilônia. A subordinação dos valores morais e espirituais ao poder econômico acabavam enfraquecendo o império.
Mesmo fora da corte, determinadas festas se tornavam oportunidade e motivação para queda dos bons costumes. Por exemplo, acontecia em Roma a Saturnália, em honra ao deus Saturno, que começava uma semana antes do solstício de inverno e continuava por um mês. A Saturnália era um tempo de fartura, de festas e de orgias. A ordem social e moral virava um caos.
Enquanto isso, a propagação da fé cristã foi plenificando a concepção moral da vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos.
Santa Inês, a santa que homenageamos hoje, levou às últimas conseqüências a escolha que fez por esses valores cristãos.
A SANTA
InesInês era romana, e descendia da poderosa família Cláudia. Foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens da nobreza romana.
Um de seus pretendentes foi o jovem Procópio, filho do Prefeito de Roma, Semprônio. Apesar da negativa, ele insistiu no pedido para que ela se casasse com ele. O prefeito, indignado com as constantes recusas, e vendo o desconsolo do filho, tentou forçar o casamento. Mesmo assim, nada conseguiu, o que o deixou bastante indignado.
No ano 304 o imperador Diocleciano iniciou uma grande perseguição aos cristãos. Inês, que estava com apenas 13 anos de idade, foi denunciada e presa. O prefeito de Roma se envolveu diretamente, desejoso de se vingar da jovem que não aceitara se casar com seu filho.
Ele tentou, mais uma vez, mudar a atitude de Inês. Agora seria ainda mais dificil, pois, além de aceitar o casamento, ela deveria renegar sua fé. Inês manteve com firmeza sua fé e sua decisão anterior, de não se casar, nem com o filho do prefeito, nem com qualquer outro pretendente.
Os carrascos foram instruidos para que fizessem de tudo para Inês mudar de idéia. Foi arrastada até a presença da estátua da deusa Vesta. Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Foi, então, levada e exposta nua num prostíbulo. Esse bordel era debaixo do Arco do Estádio de Alexandre, onde hoje fica a praça Navona.
Finalmente foi decapitada com a espada. Era o ano 304. Por causa da influencia de sua família, seu corpo não foi atirado no rio, como era costume, e pode ser enterrado no cemitério da família, no local onde hoje é sua catacumba, ao lado da igreja dedicada a ela na Via Nomentana.
Essa Basílica foi construida por volta do ano 354, a pedido de Constança, filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Quando a filha de Constantino foi batizada, foi desejo do imperador que a cerimônia se realizasse perto do local onde Inês fora martirizada. Trata-se, pois, de uma das igrejas mais antigas de Roma, e nela se encontram as relíquias de Santa Inês. Em 382 o Papa Damasus I a restaurou.
A pureza de Santa Inês faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene, onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas, são levados para o celebrante os benzer. Depois eles são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro, representando o sinal da obediência que todos os bispos devem ter à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.
Santa Inês é ambém conhecida como Santa Inês de Roma, ou Santa Agnes.
ILUMINAÇÃO BÍBLICA EM NOSSA VIDA
Na comunidade paulina em Corinto, algumas pessoas estavam fazendo de seu corpo joguete de paixões. Paulo, então, escreve a eles, admoestando. É o que podemos ler em 1 Corintios 6, 12-15: “Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. Tudo me é lícito, mas não me deixarei dominar por coisa alguma. Os manjares são para o ventre, e o ventre para os manjares; porém Deus destruirá um e outros. O corpo não é para a prostituição, mas sim para o Senhor, e o Senhor para o corpo; e Deus, que ressuscitou o Senhor, também nos ressuscitará a nós pelo poder.”
Ao nos criar, Deus imprime em nossa alma a imagem divina da Trindade. Nosso corpo é um Santuário para a morada do Espírito Santo. Santa Inês entendeu e fez de sua vida testemunho eloquente da presença pura de Deus em seu corpo e em seu coração.
Aprendamos com Santa Inês a respeitar e guardar essa pureza! Deixemos que nosso coração seja atraido amorosamente pelo Coração de Jesus!

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