terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Salvação e Santidade

Salvação e Santidade: Fé, Esperança e AMOR. por Daniel Vaz

A maioria das pessoas pode ter uma idéia errada sobre o verdadeiro sentido da Santidade, aliás, pode até se dizer que ficamos mais interessados em o “viver sendo santo” no que no sentido verdadeiro da santidade. Porque no caso o “viver sendo santo” na cabeça de muita gente é viver apático e sem poder fazer nada de divertido. Essa visão também depende do que você acha divertido mais viver com o Senhor é muito mais do que divertido. É muito mais importante do que qualquer coisa que você pode imaginar. A sua própria Palavra nos mostra que viver na presença de Deus um dia é muito mais proveitoso do que mil anos (Salmo 84, versículo 10).

Bom, se ficarmos só em palavras você nunca vai entender sem ter a experiência, porque não se pode ter uma opinião sem nunca ter vivido o que se escuta ou pelo menos ter vivido, seja o que for que esteja em questão ao menos alguma vez. Por isso sinta-se livre para ir a qualquer igreja evangélica cristã e experimentar de perto o que seria a Salvação de que tanto falamos estampada nos rostos do povo de Deus.

O Espírito do Senhor nunca dorme e nunca para de trabalhar e Ele sempre tentará lhe mostrar a Verdade na sua essência porque muitos podem ter entendido a teoria do assunto, mas nunca ter entendido o que realmente significa viver com Cristo. O espirito da mentira também não para de se manifestar no mundo e é muito enganador e tenta lhe afastar da perfeita vontade do criador, por causa da nossa natureza pecaminosa acabamos inclinados muitas vezes para o lado que é mal e muitas vezes somos egoístas. É aqui que digo que é aconselhável orar e pedir para que o Espírito Santo possa lhe mostrar a Vontade de Deus. Se você não souber é só simplesmente pedir, o Senhor é compreensível.

O próprio senhor Jesus anunciou a Salvação e Jeová (Deus) provou por meio de poder milagres e maravilhas que o que Jesus disse é real (Hebreus capítulo 2 e versículos 2 e 3). Aqui vem o que o evangelho causa nas pessoas: fé, esperança e amor: esperança, porque a qualquer momento seremos tirados daqui e levados para morar eternamente com o Pai que se importou conosco. Fé, porque acreditamos no Jesus de amor que morreu e nos deu a redenção dos nossos pecados e amor pelo próximo e a Deus nosso Pai. É aqui que chegamos ao estágio de amar até nossos inimigos, o que é impossível sem que o Senhor nos mostre como fazê-lo.

Agarre o guia da Salvação e veja o que o Senhor pode fazer na sua vida e na vida das pessoas que estão ao seu redor. Cristo vive e quer te mostrar urgentemente o que tem para lhe dar!

Qual a diferença entre salvação objetiva e a subjetiva?

Será que basta a fé para nos salvar como falam os nossos irmãos protestantes? Jesus com a sua morte nos deu a salvação objetiva, isto é, as condições para que sejamos salvos já existe, agora, mesmo acreditando nisso, porque será que ainda pecamos?

E a questão da salvação subjetiva? Aquela que depende de cada um de nós para ser realizada, independentemente das ações de Jesus? Quando olhamos para nós, encontramos uma dualidade oriunda de um conflito interno. Somos bons e ruins às vezes no mesmo minuto. E porque será que isto acontece?

São Paulo utilizava a palavra EPITOMIA para explicar o fenômeno. Freud dizia que é uma questão dos conflitos entre o ID e o SUPEREGO. Durkheim apostava como Rousseau, que a sociedade transformava as pessoas boas em ruins. A Igreja Católica chama isto de Concupiscência que seria uma tendência que todos nós teríamos derivada do pecado.

As grandes maiorias das pessoas não alcançam a santidade. Lutero acreditava que as pessoas por mais que sejam ruins por terem fé, entrariam no céu, disfarçadas de justos e então, seriam consideradas salvas e receberiam a vida eterna.

A Igreja Católica nos convida a sermos Santos baseada nas propostas da Sagrada Escritura para que possamos fugir deste estado. Temos um número considerável de Santos para provar que é possível nos afastarmos deste legado do pecado sobre nós. A receita de Santidade é simples: oração, comunhão fraterna, amar a Deus sobre todas as coisas, oração, comunhão fraterna etc. etc.

Santa Catarina de Gênova após uma experiência mística com Deus aonde viu a sua miséria e o imenso amor de Deus, compreendeu que a existência do purgatório é sim um fogo na alma, um reconhecimento do quanto somos amados e às vezes não percebemos isto; tornando-nos como o filho pródigo.
JNSR

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