DIA 05 DE FEVEREIRO - SANDA AGUEDA - Virgem e mártir dos primeiros séculos Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo.
A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.
Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse ‘não’. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações!
Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.
Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu.
Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.
Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.
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Ela era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica.
Ela era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica.
Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Não quebrar essa promessa lhe custou a vida, porque o governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a pediu em casamento. Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos religiosos.
Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.
Neste retorno, ela teve a graça de "ver" o Apóstolo São Pedro, o que a revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a submeteram à outras cruéis torturas, desta vez com o desconjuntamento dos ossos e o dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.
Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava pedindo à Deus para parar a erupção do vulcão Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio. Assim que ela expirou o vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna, sempre que este começa a ameaça-los. Santa Águeda é invocada contra os perigos do incêndio.
O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251. Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos. Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas à ela.
http://santossanctorum.blogspot.com.br/2011/02/santa-agueda-ou-agatha.htm
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Levada à presença do governador, este achando-a de extraordinária beleza, ficou tomado de violenta paixão pela nobre cristã, à qual se atreveu importunar com propostas indecorosas.
Ágata, indignada, rejeitou-lhe as impertinências desavergonhadas e declarou preferir morrer a macular o nome de cristã.
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Levada à presença do governador, este achando-a de extraordinária beleza, ficou tomado de violenta paixão pela nobre cristã, à qual se atreveu importunar com propostas indecorosas.
Ágata, indignada, rejeitou-lhe as impertinências desavergonhadas e declarou preferir morrer a macular o nome de cristã.
Quintiano aparentemente desistiu do plano diabólico, mas para conseguir os seus maldosos fins, mandou entregar a donzela a Afrodisia, mulher de péssima fama, na esperança de, na convivência com esta pessoa, Ágata se tornar mais acessível.
Enganou-se. Afrodisia nada conseguiu e depois de um trabalho inútil de trinta dias, pediu a Quintino que tirasse Ágata de sua casa.
Começou então o martírio da nobre siciliana. Tendo-a citado perante o tribunal, apostrofou-a com estas palavras:
“Não te envergonhas de rebaixar-te à escravidão do cristianismo, quando pertences a nobre família ?”
Ágata respondeu-lhe: “A servidão de Cristo é liberdade e está acima de todas as riquezas dos reis”.
A resposta a esta declaração foram bofetadas, tão barbaramente aplicadas, que causaram forte epistaxe.
Depois desta e de outras brutalidades a santa Mártir foi metida no cárcere, com graves ameaças de ser sujeita a torturas maiores, se não resolvesse a abandonar a religião de Jesus Cristo.
O dia seguinte trouxe a realização dessas iniqüidades.
O tirano ordenou que a donzela fosse esticada sobre a catasta, os membros lhe foram desconjuntados e o corpo todo queimado com chapas de cobre em brasa, e os peitos atormentados com torqueses de ferro e depois cortados.
Referindo-se a esta última brutalidade, Ágata disse ao juiz:
“Não te envergonhas de mutilar na mulher, o que tua mãe te deu para te aleitar ?”
Após esta tortura crudelíssima, Ágata foi levada novamente ao cárcere, entregue às suas dores, sem que lhe fosse administrado o mínimo tratamento.
Deus, porém, que confunde os planos dos homens, veio em auxílio de sua pobre serva.
Durante a noite lhe apareceu um venerável ancião, que se dizia mandado por Jesus Cristo, para trazer-lhe alívio e curá-la.
O ancião, que era o Apóstolo São Pedro, elogiou-lhe a firmeza e animou-a a continuar impávida no caminho da vitória.
A visão desapareceu e Ágata com muita admiração viu-se completamente restabelecida.
Cheia de gratidão, entoou cânticos, louvando a misericórdia e bondade de Deus.
Os guardas, ouvindo-a cantar, abriram a porta do cárcere e vendo a Mártir completamente curada, fugiram cheios de pavor.
As companheiras de prisão de Ágataaconselharam-na que fugisse, aproveitando ocasião tão propícia para isto.
Ela, porém, disse:
“Deus me livre de abandonar a arena antes de ter segura em minha mão a palma da vitória”.
Passados quatro dias, foi novamente apresentada ao juiz.
Este não pode deixar de se mostrar admirado, vendo-a completamente restabelecida.
Ágata disse-lhe: “Vê e reconhece a onipotência de Deus, a quem adoro.
Foi ele quem me curou as feridas e me restituiu os seios.
Como podes, pois exigir de mim que o abandone ? – Não – não poderá haver tortura, por mais cruel que seja, que me faça separar-me do meu Deus”.
O juiz não mais se conteve.
Deu ordem para que Ágata, fosse rolada sobre cacos de vidros e brasas.
No mesmo momento a cidade foi abalada por um forte tremor de terra.
Uma parede, bem perto de Quintiano, desabou e sepultou dois seus amigos.
O povo, diante disto, não mais se conteve e em altas vozes exigiu a libertação da Mártir, dizendo:
“Eis o castigo que veio, por causa do martírio da nobre donzela.
Larga a tua inocente vítima, juiz perverso e sem coração !”
Ágata voltou ao cárcere e lá chegada, de pé, os braços abertos, orou a Deus nestes termos:
“Senhor, que desde a infância me protegestes, extinguistes em mim o amor ao mundo e me destes a graça de sofrer o martírio, ouvi as preces da vossa serva fiel e aceitai a minha alma”.
Santa Ágata acreditava que a morte seria um feliz final para a sua torturas.
Os carrascos tinham o cuidado para não deixa-la morrer e carregaram o seu corpo alquebrado de volta a cela, enquanto ela orava pela liberdade.
Naquele exato momento um terremoto sacudiu a prisão e ela então veio a falecer.
Deus ouviu a voz de sua filha e recebeu-a em sua glória no ano 252.
Santa Ágata é invocada pelos cristãos contra o perigo do incêndio.l
Depois desta e de outras brutalidades a santa Mártir foi metida no cárcere, com graves ameaças de ser sujeita a torturas maiores, se não resolvesse a abandonar a religião de Jesus Cristo.
O dia seguinte trouxe a realização dessas iniqüidades.
O tirano ordenou que a donzela fosse esticada sobre a catasta, os membros lhe foram desconjuntados e o corpo todo queimado com chapas de cobre em brasa, e os peitos atormentados com torqueses de ferro e depois cortados.
Referindo-se a esta última brutalidade, Ágata disse ao juiz:
“Não te envergonhas de mutilar na mulher, o que tua mãe te deu para te aleitar ?”
Após esta tortura crudelíssima, Ágata foi levada novamente ao cárcere, entregue às suas dores, sem que lhe fosse administrado o mínimo tratamento.
Deus, porém, que confunde os planos dos homens, veio em auxílio de sua pobre serva.
Durante a noite lhe apareceu um venerável ancião, que se dizia mandado por Jesus Cristo, para trazer-lhe alívio e curá-la.
O ancião, que era o Apóstolo São Pedro, elogiou-lhe a firmeza e animou-a a continuar impávida no caminho da vitória.
A visão desapareceu e Ágata com muita admiração viu-se completamente restabelecida.
Cheia de gratidão, entoou cânticos, louvando a misericórdia e bondade de Deus.
Os guardas, ouvindo-a cantar, abriram a porta do cárcere e vendo a Mártir completamente curada, fugiram cheios de pavor.
As companheiras de prisão de Ágataaconselharam-na que fugisse, aproveitando ocasião tão propícia para isto.
Ela, porém, disse:
“Deus me livre de abandonar a arena antes de ter segura em minha mão a palma da vitória”.
Passados quatro dias, foi novamente apresentada ao juiz.
Este não pode deixar de se mostrar admirado, vendo-a completamente restabelecida.
Ágata disse-lhe: “Vê e reconhece a onipotência de Deus, a quem adoro.
Foi ele quem me curou as feridas e me restituiu os seios.
Como podes, pois exigir de mim que o abandone ? – Não – não poderá haver tortura, por mais cruel que seja, que me faça separar-me do meu Deus”.
O juiz não mais se conteve.
Deu ordem para que Ágata, fosse rolada sobre cacos de vidros e brasas.
No mesmo momento a cidade foi abalada por um forte tremor de terra.
Uma parede, bem perto de Quintiano, desabou e sepultou dois seus amigos.
O povo, diante disto, não mais se conteve e em altas vozes exigiu a libertação da Mártir, dizendo:
“Eis o castigo que veio, por causa do martírio da nobre donzela.
Larga a tua inocente vítima, juiz perverso e sem coração !”
Ágata voltou ao cárcere e lá chegada, de pé, os braços abertos, orou a Deus nestes termos:
“Senhor, que desde a infância me protegestes, extinguistes em mim o amor ao mundo e me destes a graça de sofrer o martírio, ouvi as preces da vossa serva fiel e aceitai a minha alma”.
Santa Ágata acreditava que a morte seria um feliz final para a sua torturas.
Os carrascos tinham o cuidado para não deixa-la morrer e carregaram o seu corpo alquebrado de volta a cela, enquanto ela orava pela liberdade.
Naquele exato momento um terremoto sacudiu a prisão e ela então veio a falecer.
Deus ouviu a voz de sua filha e recebeu-a em sua glória no ano 252.
Santa Ágata é invocada pelos cristãos contra o perigo do incêndio.l
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