quarta-feira, 13 de novembro de 2013

São Francisco de Assis


No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não consegue levar: um estribilho antigo, o carinho no momento preciso, o folhear de um livro, o cheiro que um dia teve o próprio vento...(Mário Quintana - Para Viver Com Poesia)

Francisco de Assis e o Lobo - outra versão
Nesta época São Francisco morava na cidade de Gúbio, onde num certo dia surgiu um grande e feroz lobo que devorava os animais e os homens, de forma que todos morriam de medo, porque esse animal feroz sempre se aproximava da cidade. Por isso, todas as pessoas se armavam quando tinham que sair de Gúbio. Mas, como o animal se mostrava muito feroz, depois de um certo tempo, os habitantes da região nem tinham mais coragem de sair da cidade, mesmo estando armados.

São Francisco, sabendo o que estava acontecendo, resolveu ir ao encontro do lobo. Assim, fazendo o sinal da cruz, saiu da cidade com os seus companheiros para encontrar o temível animal. Foram com ele, ao encontro do lobo, também vários moradores de Gúbio.

Ao chegar no local onde a fera se encontrava, os moradores viram o feroz lobo com a boca aberta indo ao encontro do santo. Quando o animal se aproximou, São Francisco fez o sinal da cruz e o chamou: -”Venha cá, irmão lobo, ordeno-te da parte de Cristo, que não me faças mal, nem a mim e nem a ninguém desta cidade.”

Admiravelmente ao fazer o sinal da cruz o lobo fechou a boca e veio manso como um cordeiro, lançando-se aos pés do santo como se estivesse morto.

Então, Francisco lhe disse: -”Irmão lobo, tens causado muitos prejuízos a esta terra, destruído e matado as criaturas de Deus sem o Seu consentimento. Além de tudo também mataste seres humanos, feitos à imagem e semelhança do Altíssimo. Por isso és digno de forca, como um terrível ladrão e homicida. Toda esta gente que está aqui murmura contra ti e toda a terra te é inimiga. Porém, eu desejo fazer as pazes entre ti e eles, de forma que tu não agredirás mais a eles e eles te perdoarão todas as ofensas que lhes cometeste no passado e não serás mais perseguido por nenhum cão e nem por nenhum homem.”

Depois que São Francisco terminou de falar, o lobo fez um movimento com o corpo, com a cauda e com as orelhas, inclinando a cabeça, para mostrar que aceitava o que o santo dizia.

Com isso, Francisco lhe disse: -”Irmão lobo, já que é do teu agrado fazer e observar a paz, eu te prometo dar alimento continuamente, enquanto viveres, através dos homens desta terra, a fim de que não passes fome, porque sei que foi por causa da fome que fizeste isto tudo. Assim, deves me prometer que não farás mais mal a nenhuma pessoa, nem a nenhum animal. Tu prometes isto?” E o lobo, inclinando a cabeça fez um sinal de que prometia. Então, São Francisco continuou: -”Irmão lobo, eu quero que tu me dês uma prova de que vás cumprir o que prometeste.” E, estendendo o santo a mão para receber o juramento, o lobo levantou a sua pata direita e a colocou sobre a mão do santo.



Após o acordo firmado, Francisco lhe disse novamente: -”Irmão lobo, agora deves vir comigo para concluirmos esta paz em nome de Deus.” Então o lobo o acompanhou mansamente, de modo que todos da cidade se admiraram.

Estando todos reunidos à sua volta, São Francisco pregou dizendo que Deus permitia tais adversidades por causa dos pecados cometidos pelos seres humanos. Por isso, todos deviam fazer penitência, para que Deus os livrasse do lobo do tempo presente e, no futuro, do fogo infernal. Logo em seguida lhes falou do acordo firmado com o lobo e todos prometeram nutri-lo diariamente.

Para concluir, o santo falou novamente ao manso animal: -”E tu, irmão lobo, prometes observar o pacto de paz?” E o lobo se ajoelhou e inclinou a cabeça com movimentos mansos, demonstrando que o observaria.

E continuando Francisco a lhe falar, e pedindo um sinal de que realmente cumpriria o que estava prometendo diante de todo o povo, o lobo estendeu a sua pata direita e colocou-a na mão do santo.

Logo, todos começaram a louvar a Deus por lhes ter enviado São Francisco para alcançar a paz e porque por seus méritos haviam ficado livres da boca do feroz animal.

Depois disto, o lobo viveu ainda dois anos em Gúbio, entrando domesticamente nas casas de porta em porta, sem fazer mal a ninguém, e sem que lhe fizessem também qualquer mal. O povo o nutria com cortesia. Igualmente nenhum cachorro ladrava atrás dele. Finalmente, após dois anos o irmão lobo morreu de velhice, deixando o povo da cidade bastante triste, porque vendo-o, lembravam-se da virtude e da santidade de São Francisco.
(Buscando a Fonte).

A pessoa que trabalha lá em casa é muito, muito humilde.

Você já deve ter ouvido esta frase, com certeza. E com a mesma certeza sabe que quem assim fala está se referindo a alguém com poucos recursos amoedados. Ou intelectuais. Ou ambos.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

AS CINCO TERESAS DO CARMELO

AS CINCO TERESAS DO CARMELO
São cinco as Teresas da Ordem Carmelitana Descalça canonizadas. 
Além da fundadora, 
Teresa de Ávila (Espanha, 1515-1582), temos 
Teresa de Lisieux (França, 1873-1897),= Santa Teresinha do Menino Jesus
Teresa Margarida Redi (Itália, 1747-1770), 
Teresa dos Andes (Chile, 1900-1920) e 
Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein - Polônia, 1891-1942).
Todas elas são muito atuais, graças, em primeiro lugar, à experiência de que são portadoras. Há figuras na história da humanidade que se tornam universais quando dizem algo que vale para todos os homens de todos os tempos. Nas Teresas carmelitanas todos podem se identificar, independentemente do tempo, da cultura, do lugar, porque elas falam de riquezas que ultrapassam as contingências do tempo e do espaço, embora tivessem, todas, o pé bem fincado na própria circunstância. Pela via da mística, elas alçaram voos inimagináveis para suas épocas: fizeram-se autônomas, livres e fortes, não pelo caminho da força, mas pelo caminho da Graça, que não escolhe o sexo.
O fato de serem todas carmelitas leva-nos a pensar que deve haver no Carmelo algo de especial, particularmente no ramo feminino, que o faz gerar para a Igreja e o mundo pessoas tão significativas.
A criatividade das Teresas é admirável. São intuitivas e muito perspicazes, particular-mente no campo da mística, da teologia, da antropologia e da psicologia, ainda que nem todas tivessem estudo que justificasse tanta sabedoria.
Além do fato de serem carmelitas e mulheres, eu destacaria três outros pontos comuns entre elas: 
a mística e a santidade; 
a sensibilidade ao próprio tempo; 
o amor incontido à Igreja e ao mundo.
O primeiro: cada uma deu uma contribuição muito pessoal à busca da santidade e à vivência da mística na Igreja. Santa Teresa colocou a mística no chão, quando, em sua época, místico era tudo o que se destacava do corpo, da matéria. Ela dá à mística uma dimensão de encarnação, própria do cristianismo, mas esquecida no seu tempo. O que marca sua vivência mística é a experiência da humanidade de Cristo. Santa Teresa Margarida é a mística do coração de Jesus. Santa Teresinha é a mística sem arroubos ou êxtases. A santidade, para ela, busca-se no dia a dia, através de uma entrega confiante à misericórdia de Deus. Santa Teresa Benedita coloca em relevo a busca mística: somente o encontro com Deus apazigua a procura pela verdade que durará para sempre enquanto permanecer apenas no campo intelectual. Em sua beatificação, o Papa João Paulo II dizia sobre ela: "Irmã Teresa Benedita da Cruz, uma personalidade que leva na sua intensa vida uma síntese dramática do nosso século, uma síntese rica de feridas profundas que ainda hoje sangram; ao mesmo tempo a síntese de uma verdade plena, para além do homem, em um coração que permanece por longo tempo inquieto e insatisfeito até quando finalmente encontra a sua paz em Deus." Teresa dos Andes ressalta a alegria infinita que se encontra em Deus, para além da efemeridade da civilização do bem-estar.
Outro ponto comum, relacionado à sensibilidade ao seu tempo, é que todas viveram sua experiência estimuladas pelos problemas que viviam, aos quais deram respostas pessoais e criativas. Todas elas, com maior ou menor intensidade, foram incompreendidas em seu tempo, por serem muito originais, especialmente Santa Teresa de Ávila e Santa Teresinha.
O último ponto comum é o amor que essas Teresas demonstraram à Igreja e ao mundo. Uma carmelita certa vez disse que "uma alma que se eleva eleva todo o mundo consigo". Existem, porém, aquelas que são dotadas pelo Espírito de dons que as fazem luzeiros para todos.
Qual é a contribuição de cada uma à Igreja? Santa Teresa de Ávila é a grande santa que colaborou para a renovação não só do Carmelo, mas da Igreja, que nesta oração, recitada no dia de sua festa, reconhece sua contribuição: "Ó Deus, que suscitastes Santa Teresa para ensinar à Igreja o caminho da oração (...)". Sua obra consiste em mostrar à Igreja que toda mudança passa pelo coração do homem que encontra em suas profundezas o castelo onde Deus habita. Santa Teresa Margarida é a mística do escondimento, sinal para a Igreja do Papa Francisco: tanto mais fiel à sua missão, quanto mais simples e serviçal for. Santa Teresinha, chamada a maior santa dos tempos modernos, contribuiu para fazer ver à Igreja a necessidade de voltar a todo tempo à simplicidade evangélica, além de ter proclamado, de forma nova e ardente, que é o amor que a impulsiona e lhe dá vida. A grande contribuição de Santa Edith Stein diz respeito à presença da mulher na Igreja e ao papel do intelectual, que reafirma a existência de um pensamento católico que jamais estará ultrapassado. O grande pensador inglês Gilbert Keith Chesterton, convertido ao catolicismo, dizia aos que chamavam a Igreja de antiquada que o pensamento antiquado só pode ser chamado assim porque sobrevive, enquanto outros pensamentos pagãos estão fadados à morte. Teresa dos Andes nos traz um testemunho menos explosivo, mas não menos luminoso, ao demonstrar ser possível para a América buscar a santidade - não as guerras, a violência, as convulsões - como fator desestruturador de injustiças. A revolução maior quem faz é o santo, que busca o bem necessário e único: Deus Encarnado. O desejo de salvar dominava a todas. Todas sentiram o desejo de dar a vida pela Igreja, sofreram com ela em seu esforço por ser "instrumento de salvação".
Jorge Ben Jor disse que era Flamengo e tinha uma nega chamada Teresa. Nós somos do Carmelo e temos cinco santas chamadas Teresa.
Frei César Cardoso de Resende, ocd

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

São Zacarias e Santa Isabel- 05 novembro

Neste dia recordamos a vida do casal que teve na Palavra de Deus o principal testemunho de sua santidade, já que eram os pais de João Batista, o precursor de Jesus Cristo. Pelo próprio relato bíblico descobrimos que viviam na aldeia de Ain-Karim e que tinham laços de parentesco com a Sagrada Família de Nazaré.

“Havia no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Ábias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel” (Lc 1, 6).

Conta-nos o evangelista São Lucas que eram anciãos e não tinham filhos, o que acabava sendo vergonhoso e quase um castigo divino para a sociedade da época. Sendo assim recorreram à força da oração, por isso conseguiram a graça que superou as expectativas. Anunciado pelo Anjo Gabriel e assistido por Nossa Senhora nasceu João Batista; um menino com papel singular na História da Salvação da humanidade: “pois ele será grande perante o Senhor…e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe (Santa Isabel). Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus” (Lc1, 15s).

Depois do Salmo profético de São Zacarias, onde ele, repleto do Espírito Santo, profetizou a missão do filho, perdemos o contato com a vida do casal, que sem dúvida permaneceram fiéis ao Senhor até o fim de suas vidas. Assim, a Igreja, tanto do Oriente quanto do Ocidente, reconhecem o exemplo deste casal para todos os casais, já que “ambos eram justos diante de Deus e cumpriram todos os mandamentos e observâncias do Senhor” (Lc 1, 6).
São Zacarias e Santa Isabel, rogai por nós!

Todos os Santos - dia 01 novembro

Solenidade de todos os Santos

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Sao Simão e São Judas Tadeu - 28 outubro

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão:
Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”.

Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia.
Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos.

Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu:
Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor:“Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.

Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.

Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

São Judas, designado por Tadeu (que significa o corajoso), é um dos Doze Apóstolos escolhidos por Jesus para o acompanhar na Sua vida pública. Irmão de S. Tiago Menor, primo de Jesus, seguiu o Divino Mestre de perto e depois do dia de Pentecostes dedicou-se à pregação do Evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia, aonde viria a morrer martirizado juntamente com o Apostolo São Simão.

Por causa da traição de Judas Iscariotes, o nome de Judas (que significa Deus seja louvado) veio a cair no opróbrio, votando os cristãos tal horror e desprezo por aquela designação que o termo Judas passou a ter, usavam como equivalente de traidor, criminoso, assassino, homem desprezível ou diabólico. Narra Santa Brígida que Nosso Senhor quis reparar tal estado de coisas e fazer justiça a nome tão belo e sublimemente usada por Seu primo materno. Numa aparição àquela famosa santa sueca, Jesus, num momento difícil, disse-Ihe: “para recorrer a São Judas Tadeu, pois ele queria ajudar os seus irmãos neste mundo”. Tornou-se conhecido na tradição cristã como o advogado das causas consideradas perdidas, desesperadas, angustiosas ou muito difíceis de resolver satisfatoriamente. “Mas vós, caríssimos, edificai-vos mutuamente sobre o fundamento da vossa santíssima fé. Orai no Espírito Santo”. (Carta de São Judas 1,20)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Beata Alexandrina - Alexandrina de Balazar beata

BEATA ALEXANDRINA - DOUTORA DAS CIÊNCIAS DIVINAS - (Extractos dos Sentimentos da Alma)
18 de Maio de 1945, sexta-feira


– Vem o Jardineiro divino ao seu jardim a ver as maravilhas que nele operou e ofruto de tantas canseiras. Vem o Rei ao palácio da sua esposa, o Redentor divino à sua redentora, à nova salvadora da humanidade.


As minhas maravilhas em ti não ficam ocultas, não consinto no seu escondimento. Hão-de brilhar ! São a minha glória ; são salvação das almas.

Tudo será conhecido, minha doutora das ciências divinas, tudo será conhecido no livro da tua vida [1].

És a heroína do amor, a heroína da dor, a heroína da reparação, a heroína dos combates, a rainha dos heroísmos.

Recebe conforto, filhinha, recebe o Meu amor divino.

Quando vier a ti nos Meus colóquios, uno-Me a ti com este amor. Venho dar vida e conforto ao teu coração, ajudar-te nas tuas trevas.

És minha sempre e Eu sempre em ti habito !
22 de Fevereiro de 1946, sexta-feira

– És mestra de todas as ciências, doutora das ciências divinas.

Quanto o mundo tem de aprender de ti !

Eu falo com toda a ciência e sabedoria. Quando te falei da Pátria, não te enganei, porque, para aqueles que obedecem, no mundo não têm pátria, a sua Pátria é só o Céu.

Se soubesses, minha filha, quanto custou ao meu Divino Coração, louco de amor por ti, não te dizer tudo o que ia suceder, quando sorri e demorei a minha resposta !

Dei-te a coragem e confiança em todo este te tempo para poderes resistir e teres agora coragem para receberes tão grande golpe (partida do Pe. Pinho para o Brasil).

Não te enganei ao dizer que não te pedia o sacrifício da partida do teu Paizinho (era assim que a Alexandrina se referia ao Padre Mariano Pinho). Não to pedi na ocasião; vim agora pedir-to mais tarde. E vês como me deste tudo ?
1º de Dezembro de 1944, sexta-feira

Ele (Jesus) veio, e veio cheio de amor.

– Vem, minha filha, louca de dor e amor, ao meu encontro.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Santa Hildegarda de Bingen - 21 novembro

Santa Hildegarda de Bingen, em alemão Hildegard von Bingen (Bermersheim vor der Höhe, verão de 1098 — Mosteiro de Rupertsberg,17 de setembro de 1179), foi uma monja beneditina, mística, teóloga, compositora, pregadora, naturalista, médica informal, poetisa, dramaturga e escritora alemão, e mestra do Mosteiro de Rupertsberg em Bingen am Rhein, na Alemanha. Foi proclamada pelo Papa Bento XVI, em carta apostólica de 7 de outubro de 2012, Douora da Igreja Universal.

Personalidade muito citada mas de fato pouco conhecida pelo grande público moderno, rompendo as barreiras dos preconceitos contra as mulheres que existiam em seu tempo, se tornou respeitada como uma autoridade em assuntos teológicos, louvada por seus contemporâneos em altos termos. Hoje é considerada uma das figuras mais singulares e importantes do século XII europeu, e suas conquistas têm poucos paralelos mesmo entre os homens mais ilustres e eruditos de sua geração. Seus vários e extensos escritos mostram que ela possuía uma concepção mística e integrada do universo, ainda que essa concepção não excluísse o realismo e encontrasse no mundo muitos problemas. A solução para eles, de acordo com suas ideias, devia advir de uma união cooperativa e harmoniosa entre corpo e espírito, entre naureza, vontade humana e graça divina. Mas não tentou inaugurar uma nova corrente de pensamento religioso; sempre permaneceu fiel à ortodoxia do Catolicismo, e combateu as heresias e a corrupção do clero. Quis acima de tudo desvelar para seus semelhantes os mistérios da religião, do cosmos, do homem e da natureza. Para ela o universo era a resposta para as dúvidas da humanidade, e a humanidade era a resposta para o enigma do universo. 

Mas, como ela escreveu, se a humanidade não fizesse a pergunta, o Espirito Santo não poderia respondê-la. Foi a primeira de uma longa série de mulheres influentes tanto na religião como na política, e um representante típico da aristocracia cultural beneditina. Orgulhosa de pertencer a uma elite social e espiritual, mostrou-se no entanto humilde e submissa a Deus.

Além de mística, teóloga e pregadora, foi poetisa e compositora talentosa, deixando obra de vulto e original. Também fez muitas observações da natureza com uma objetividade científica até então desconhecida, especialmente sobre as plantas medicinais, compilando-as em tratados onde abordou ainda vários temas ligados à medicina e ofereceu métodos de tratamento para várias doenças. Seus primeiros biógrafos a mencionaram como santa e lhe atribuíram alguns milagres, em vida e logo após a sua morte. Abriu-se um processo de canonização, mas sua causa parou na beatificação. Entretanto, em 1584, sem cerimônia oficial, seu nome foi incluído no Martirológio Romano como santa. Em 2012 o papa Bento XVI reafirmou oficialmente sua santidade e a proclamou Doutora da Igreja. Seu dia é festejado em muitas dioceses alemãs. Depois de um longo período de obscuridade, sua vida e obra vêm recebendo atenção crescente desde a segunda metade do século XX; seus escritos começaram a ser traduzidos para várias línguas, muitos livros e ensaios já lhe foram dedicados e foram feitas diversas gravações com sua música.

Santa GEMMA GALGANI - 12 abril

Gemma Maria Humberta Pia Galgani (Gemma Galgani, como é mais conhecida) é uma santa da Igreja Católica. Grande mística e uma das maiores e mais populares santas modernas da Igreja Católica.


Vida e obras

Gemma nasceu a 12 de março de 1878 em Borgo Nuovo, um vilarejo situado perto de Lucca, na Itália. Seu pai era um próspero químico e descendente do Beato Giovanni Leonardi. A mãe de Gemma era também de origem nobre. Os Galgani eram uma família católica tradicional que foi abençoada com oito filhos. Batizaram a filha como "Gemma" que, em italiano, significa jóia.

Ela foi a quinta a nascer e a primeira menina da família, desenvolveu uma atração irresistível pela oração desde muito pequena. Esse carinho pela oração lhe veio de sua piedosa mãe, que lhe ensinou fé católica. Foi ela também que lhe infundiu o amor pelo Cristo Crucificado.

Sua mãe morreu de tuberculose quando ela estava com sete anos e desde então passou a ter muito trabalho doméstico e muitos problemas pessoais e espirituais. Mas ela os suportou com paz e extraordinária paciência. Desde muito cedo experimentava fenômenos sobrenaturais como visões, êxtases, revelações, manifestações sobrenaturais miraculosas e estigmas periódicos.


Quando tinha 18 anos seu pai morreu e ela entrou para a casa de Mateo Giannini como serviçal doméstica. Ela desejava entrar para o conventodas passionistas em Lucca, no qual o seu conselheiro espiritual era o diretor, mas foi rejeitada devido sua fragilidade física, saúde precária, que incluía uma meningite espinhal, e por ter visões místicas. Mais tarde, Gemma curou-se graças a intercessão de São Gabriel da Virgem Dolorosa.

Entre 1899 e 1901 Gemma sofreu por 18 meses os estigmas da Crucificação de Cristo (stigmata), além das marcas dos espinhos e dosaçoites de Jesus. Experimentou visões de Cristo e da Virgem Maria e do seu Anjo da Guarda. Quando em êxtase, fenômenos sobrenaturais (supranormais) manifestavam-se nela, entre os quais a mudança do som de sua voz e o falar em linguagem usada na época de Cristo (aramaico), da qual não poderia ter conhecimento, visto que apenas poucos luminares em Roma foram capazes de decifrar suas visões e revelações (fenômeno conhecido como glossolalia religiosa).


Gemma faleceu em 11 de abril de 1903 e pouco depois sua devoção se difundiu. Sua popularidade aumentou em 1943 quando suas cartas para o padre Germano (seu diretor espiritual) foram publicadas.



Foi beatificada em 1933 e canonizada pelo Papa Pio XII em 1940.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Santa Rita de Cássia - 3 Orações - 22 de maio

Em Comemoração ao dia de Santa Rita de Cássia (22 de Maio), venho compartilhar três lindas orações a essa santa dos casos impossíveis e desesperados.


I - Oração a Santa Rita 

Para obter graças nos negócios difíceis


Excelsa protetora, ó gloriosa Santa Rita de Cássia, remédio para todas as aflições. 

Baixai sobre os meus padecimentos o vosso olhar pleno de misericórdia! Em honra do Sacratíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Em memória do espinho que tivestes na fronte e da chaga que nela pacientemente sofrestes, com o mais humilde recolhimento rogo-vos interceder por mim junto de vosso Divino Esposo, para que me seja dada a graça que nesta angústia vos imploro.
(Aqui cada um pedirá o que desejar alcançar, que deve ser sempre coisa que convenha à gloria de Deus e à salvação de sua alma.)

Milagrosa Santa Rita de Cássia, rogai por mim, favorecei minha súplica, vós que resolveis todas as dificuldades, que sois a santa "advogada dos impossíveis", que por vossas sublimes virtudes tudo conseguis em nosso benefício; descei um olhar generoso a esta aflita criatura que recorre vossa piedade. 

Ajudai-me, patrocinai minha causa: daí-me remédio e amparo nas minhas aflições; socorrei-me e defendei-me em todos os perigos da alma e do corpo! Amem.


-- Reza-se, em seguida com toda humildade e devoção 22 Ave-Marias correspondentes às 22 contas do rosário de Santa Rita. As primeiras 3 em reverência as 3 disciplinas diárias da Santa; 4 em memória dos 4 anos em que foi milagrosamente sustentada com o Santíssimo Sacramento; 15, lembrando os 15 anos em que sofreu o espinho na testa. – Santa Rita de Cássia, rogai por nós.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Santa Terezinha


Desde muito cedo Teresa Martin iniciou sua devoção ao Menino Jesus. Aos seis anos e meio, começa a se preparar para a primeira comunhão, sendo catequizada por sua irmã Paulina. Graças a esta catequese, o amor ao Menino Jesus vai aumentando em seu coração. Ao falar deste período, nossa santa afirma que "amava-o muito" (A 31v). Não é, pois, de se estranhar que à época de seu primeiro chamado à vida carmelitana, tenha aceitado com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar "Teresa do Menino Jesus" quando ingressasse no Carmelo. Após prepará-la para a primeira comunhão, Paulina, já Irmã Inês de Jesus no Carmelo de Lisieux, convida a menina a considerar sua alma como um jardim de delícias no qual é preciso cultivar as flores de virtudes que Jesus virá colher em sua primeira visita.

No ano de 1887 se oferece ao Menino Jesus para ser seu brinquedo (A 64r), desejando abandonar-se sem reservas à sua misericórdia. Isto ocorre por ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII. Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada imediata no Carmelo, apesar da pouca idade. Enorme decepção! Recebe palavras ternas e não a resposta desejada. Por isso não fica perturbada. Não havia se oferecido para ser a "bolinha" de Jesus e não dissera que ele poderia fazer o que quisesse com ela?

A partir do dia 9 de abril de 1888, data de seu ingresso no Carmelo de Lisieux, Teresa pode, finalmente, realizar seu sonho de menina: assina suas cartas durante todo o postulantado como "Teresa do Menino Jesus" (Ct 46-79). No dia 10 de janeiro de 1889, dia em que recebe o hábito, assinará pela primeira vez "Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face", que será seu nome definitivo de Carmelita (Ct 80). Quando entra na clausura, a primeira coisa que lhe chama a atenção é o sorriso de seu "Menino cor de rosa" (A 72v), que a acolhe. Ela se encarregará de colocar-lhe flores desde a Natividade de Maria: "era a Virgenzinha recém-nascida que apresentava sua florzinha ao Menino Jesus". (A 77r).

O Que é Santo?

O Que é Santo
Teríamos os cristãos se tornado fracos em nossa postura a respeito de santidade? Jamais parece ter sido dito muito sobre isso. Quantos sentem como se estivessem vivendo vidas santas? Pergunte-se a alguém sobre o nível de santidade em sua vida e pode-se ficar surpreso pela resposta recebida. Os cristãos negligenciam a santidade? Pode ser que sim, pode ser que não, mas a santidade ainda merece investigação. Afinal, Deus disse, tanto no Velho como no Novo Testamento, "Santos sereis, porque eu, o Senhor, sou santo" (Levítico 19:2; 1 Pedro 1:16). O Velho Testamento é um bom lugar para começar. 

Comecemos respondendo a um par de perguntas. Primeiro, o que é "santo"? 
E então, qual é a fonte de santidade?
O que é "santo"? 
Comecemos pela origem do significado. O termo hebraico para santo provavelmente partiu de um conceito primitivo de separação ou remoção do sagrado do profano. Deus tomou a palavra e usou-a para descrever muitas coisas e atividades separadas para adoração. O termo para santo é encontrado predominantemente em sentido religioso e usualmente contém um significado fundamental de "separado", ou "fora" do uso comum. O uso do termo santo foi habitualmente restrito pelas regras cerimoniais ou limitado a certo povo (Israel, sacerdotes), lugares (tabernáculo), coisas (altares), ou tempos (sábado). O termo oposto a santo é "impuro" ou "profano" (veja Levítico 10:10).

Como ser santo?

Santidade não é fuga do mundo

Quer saber como ser santo?
Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos os lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos curtir aqui, mas sem sermos "curtidos”. É saber que podemos deixar marcas de Céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Esse é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive a si própria na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram.

Somos o que queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos. Em cada escolha nossa, deixamos um rastro de nosso jeito de ser pessoa e, assim, deixamos um jeito de ser santo. O amanhã depende muito de como vivemos o hoje. Não deixe a vida o levar; leve a vida! Não a desperdice!

Vamos viver com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade.

O que significa santidade?

O que significa santidade?A palavra santo (no grego hágios; no hebraico kadosh), significa separado (sagrado), outro, outra coisa. Ser santo, literalmente, é ser separado por Deus e para Deus, é ser uma outra “coisa”, diferente do mundo que nos rodeia. Por isso mesmo, o sentido moral da palavra não pode ser esquecido.

Santificar é tornar santo. A vontade de Deus para a sua vida é que você seja santo (Lv 19, 2 / 1 Pd 1, 16 / Hb 12, 14). O cristão foi ressuscitado com Cristo e vive a vida nova em Cristo. Mas a santidade não nos isola do convívio social, ao contrário: deve ser demonstrada no dia a dia e nos relacionamentos cotidianos (1 Pd 1, 15-17). É necessário viver na prática essa nova vida em Cristo (Rm 6, 4)! Não basta despojar-se do “velho homem”; é essencial vestir-se do novo (Ef 4, 22-24). Santificação é viver de acordo com esta nova vida que recebemos.

Cultivar a santidade é o processo de ir crescendo em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2, 40), assim como Jesus em Nazaré, chegando à maturidade de Cristo (Ef 4,13), capaz de tomar decisões prudentes, sábias e iluminadas ao longo da vida.

O QUE É SER SANTO?

AFINAL O QUE É SER SANTO?
.É aquele que ama a Deus, a si mesmo e ao próximo (Mt 22, 37-39).
.É aquele que guarda os mandamentos do bom Deus (Mt 19, 17).
.É aquele que tem a alma lavada no sangue de Jesus Cristo (2 Cor 7, 1; 1 Jo 1, 7. 9).
.É aquele que vive separado das coisas mundanas e vive unido pela graça para o serviço do Reino de Deus (Lc 9, 57-62; 1 Jo 2, 15-17).
A santidade está na dimensão do amor. Deus é amor. Grandes companheiros da santidade: o amor, a fé, a esperança, a verdade, o perdão e a graça.
No amor, tudo é dinâmico na novidade do Espírito Santo e tudo é novo para o progresso da santidade. As coisas velhas, as trevas e o passado de morte, ficaram apagados para sempre.
Caminhamos na luz de Cristo para cidade da luz eterna (Ap 22, 5). Desde o nosso batismo brilha a nossa veste branca, a nossa vela e a nossa vida. Pelo batismo e em Cristo nós somos santificados (Rm 6, 1-4; 1 Cor 1, 2).
São Maximiliano Kolbe afirmou: “O santo vai sempre para frente, sem ligar para o próprio estado de saúde ou a idade; pelo contrário, as doenças e as aflições se tornam para ele uma escada para uma maior perfeição; no seu fogo ele se purifica como o ouro”.
Ser santo é viver a fortaleza do corpo, da alma e do espírito no alimento do Pão Eucarístico.
Ser Santo é amar o Cristo, A Igreja, o Céu, o pecador e o diferente.
Ser santo é ser feliz. A meta do santo é contemplar para sempre a face do bom Deus.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Santas

 
Fonte: http://suelyejose.blogspot.com.br/search/label/Gifs%20de%20Santas%20Cat%C3%B3licas