Desde muito cedo Teresa Martin iniciou sua devoção ao Menino Jesus. Aos seis anos e meio, começa a se preparar para a primeira comunhão, sendo catequizada por sua irmã Paulina. Graças a esta catequese, o amor ao Menino Jesus vai aumentando em seu coração. Ao falar deste período, nossa santa afirma que "amava-o muito" (A 31v). Não é, pois, de se estranhar que à época de seu primeiro chamado à vida carmelitana, tenha aceitado com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar "Teresa do Menino Jesus" quando ingressasse no Carmelo. Após prepará-la para a primeira comunhão, Paulina, já Irmã Inês de Jesus no Carmelo de Lisieux, convida a menina a considerar sua alma como um jardim de delícias no qual é preciso cultivar as flores de virtudes que Jesus virá colher em sua primeira visita.
No ano de 1887 se oferece ao Menino Jesus para ser seu brinquedo (A 64r), desejando abandonar-se sem reservas à sua misericórdia. Isto ocorre por ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII. Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada imediata no Carmelo, apesar da pouca idade. Enorme decepção! Recebe palavras ternas e não a resposta desejada. Por isso não fica perturbada. Não havia se oferecido para ser a "bolinha" de Jesus e não dissera que ele poderia fazer o que quisesse com ela?
No ano de 1887 se oferece ao Menino Jesus para ser seu brinquedo (A 64r), desejando abandonar-se sem reservas à sua misericórdia. Isto ocorre por ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII. Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada imediata no Carmelo, apesar da pouca idade. Enorme decepção! Recebe palavras ternas e não a resposta desejada. Por isso não fica perturbada. Não havia se oferecido para ser a "bolinha" de Jesus e não dissera que ele poderia fazer o que quisesse com ela?
A partir do dia 9 de abril de 1888, data de seu ingresso no Carmelo de Lisieux, Teresa pode, finalmente, realizar seu sonho de menina: assina suas cartas durante todo o postulantado como "Teresa do Menino Jesus" (Ct 46-79). No dia 10 de janeiro de 1889, dia em que recebe o hábito, assinará pela primeira vez "Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face", que será seu nome definitivo de Carmelita (Ct 80). Quando entra na clausura, a primeira coisa que lhe chama a atenção é o sorriso de seu "Menino cor de rosa" (A 72v), que a acolhe. Ela se encarregará de colocar-lhe flores desde a Natividade de Maria: "era a Virgenzinha recém-nascida que apresentava sua florzinha ao Menino Jesus". (A 77r).
Teresa dedica muitas poesias, recreações piedosas e orações ao Menino Jesus, ao mistério do Natal e aos primeiros anos da infância de Cristo. No dia 21 de janeiro de 1894 cria e oferece à Madre Inês, em sua primeira festa como priora, uma pintura a óleo do Menino Jesus, a que intitula como "O sonho do Menino Jesus". Este quadro mostra o Menino Jesus de olhos abaixados, brincando com as flores que lhe são oferecidas. Ao fundo aparece sob a claridade da lua a Sagrada Face debaixo da cruz e cerca dos instrumentos da paixão. Em uma carta enviada no mesmo dia (Ct 156), Teresa comenta seu quadro: longe de temer os sofrimentos futuros, o Menino Jesus conserva um olhar sereno e até sorri, pois sabe que sua esposa (Irmã Inês) permanecerá sempre ao seu lado para amá-lo e consolá-lo. Quanto aos olhos baixos, estes mostram sua atitude quanto à própria Teresa: "Ele está quase sempre dormindo". Neste último detalhe já vislumbramos uma prefiguração da grande prova de fé que irá acompanhá-la em seus últimos dias.
Nos finais de 1894, a jovem carmelita descobre sua "Pequena Via". A infância espiritual do cristão, feita de confiança e abandono, deverá se moldar na própria infância de Jesus, em seu caráter de Filho, tão particularmente representado nos traços de sua infância. No dia 7 de junho de 1897, Teresa se deixa fotografar, tendo nas mãos as estampas do Menino Jesus e da Sagrada Face. Sobre a imagem do Menino Jesus, conhecido como "de Messina", Teresa copia o versículo de Pr 9,4: "Quem for pequenino, venha a mim".
Sata Terezinha e a Sagrada Face
Na terça-feira de carnaval, muitas igrejas celebram a festa da Sagrada Face de Jesus. Devoção calcada nas Sagradas Escrituras, inspirada especialmente nos salmos e nos cânticos do "Servo Sofredor", encontrou, no decorrer da história, vários homens e mulheres, místicos conhecidos ou menos conhecidos, que se encarregaram de propagá-la.
A "Sagrada Face" ou "Santa Face" (para ser mais fiel ao termo francês), foi objeto de especial afeição por parte de santa Teresinha. Vejamos porque a Sagrada Face participa ativamente do "corpus" da espiritualidade de nossa padroeira. Entender o amor de Teresa à Sagrada Face poderá nos ajudar a enriquecer nossa compreensão da caminhada teresiana, a passos largos, rumo à santidade.
As famílias Martin e Guérin (tios de santa Teresinha) nutriam uma grande devoção à Santa Face de Jesus, incentivados pelo "santo homem de Tours", o Sr. Dupont e pela espiritualidade de Irmã Maria de São Pedro e da Santa Face, carmelita na mesma cidade de Tours, na França (1816-1848). O Sr. Isodore Guérin, tio de nossa santa, ao ler a vida do famoso homem de Tours, tornou-se devoto da Santa Face e, por seu intermédio, foi instalado um quadro da Sagrada Face em uma das capelas laterais da catedral de São Pedro, em Lisieux. Teresinha amava muito este quadro. No coro do Carmelo havia também um quadro da Sagrada Face e nossa padroeira fará dela uma reprodução que será colocada no cortinado do seu leito de enfermo para, assim, contemplar com amor a Face querida do seu Bem-Amado (CA 5.8.9).
Aos 12 anos, Teresa se inscreve na Confraria reparadora de Tours (26.04.1885).
A partir de 19.01.1889, data de sua tomada do hábito, Irmã Teresa do Menino Jesus completará seu nome religioso, passando a assinar "da Santa Face". Deu tanta importância este acréscimo, que ora escreve "Ir. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada face", ora escreve "Ir. Teresa do Menino Jesus da Santa Face". No segundo modo de assinar, ela retira a preposição, talvez para ressaltar sua íntima ligação com a Sagrada Face. Provavelmente queira também mostrar o profundo nexo que une o mistério da Encarnação (Belém) ao da Paixão e Morte (Calvário), único e arrebatador mistério da bondade misericordiosa do Senhor.
Aos diversos sofrimentos próprios à vida religiosa, vividos por Teresa desde os 15 anos, deve-se acrescentar os advindos pela enfermidade mental de seu pai. Em 12,02,1889, o Sr. Martin precisa ser hospitalizado. Nesta situação de dor, Teresa escreve à sua irmã Celina:
"Jesus arde em amor por nós... Olhe sua face adorável!... Olhe estes olhos fechados e abaixados!... Olhe essas chagas... Olhe Jesus na sua Face. Lá você verá como ele nos ama." (Carta 87).
A "Sagrada Face" ou "Santa Face" (para ser mais fiel ao termo francês), foi objeto de especial afeição por parte de santa Teresinha. Vejamos porque a Sagrada Face participa ativamente do "corpus" da espiritualidade de nossa padroeira. Entender o amor de Teresa à Sagrada Face poderá nos ajudar a enriquecer nossa compreensão da caminhada teresiana, a passos largos, rumo à santidade.
As famílias Martin e Guérin (tios de santa Teresinha) nutriam uma grande devoção à Santa Face de Jesus, incentivados pelo "santo homem de Tours", o Sr. Dupont e pela espiritualidade de Irmã Maria de São Pedro e da Santa Face, carmelita na mesma cidade de Tours, na França (1816-1848). O Sr. Isodore Guérin, tio de nossa santa, ao ler a vida do famoso homem de Tours, tornou-se devoto da Santa Face e, por seu intermédio, foi instalado um quadro da Sagrada Face em uma das capelas laterais da catedral de São Pedro, em Lisieux. Teresinha amava muito este quadro. No coro do Carmelo havia também um quadro da Sagrada Face e nossa padroeira fará dela uma reprodução que será colocada no cortinado do seu leito de enfermo para, assim, contemplar com amor a Face querida do seu Bem-Amado (CA 5.8.9).
Aos 12 anos, Teresa se inscreve na Confraria reparadora de Tours (26.04.1885).
A partir de 19.01.1889, data de sua tomada do hábito, Irmã Teresa do Menino Jesus completará seu nome religioso, passando a assinar "da Santa Face". Deu tanta importância este acréscimo, que ora escreve "Ir. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada face", ora escreve "Ir. Teresa do Menino Jesus da Santa Face". No segundo modo de assinar, ela retira a preposição, talvez para ressaltar sua íntima ligação com a Sagrada Face. Provavelmente queira também mostrar o profundo nexo que une o mistério da Encarnação (Belém) ao da Paixão e Morte (Calvário), único e arrebatador mistério da bondade misericordiosa do Senhor.
Aos diversos sofrimentos próprios à vida religiosa, vividos por Teresa desde os 15 anos, deve-se acrescentar os advindos pela enfermidade mental de seu pai. Em 12,02,1889, o Sr. Martin precisa ser hospitalizado. Nesta situação de dor, Teresa escreve à sua irmã Celina:
"Jesus arde em amor por nós... Olhe sua face adorável!... Olhe estes olhos fechados e abaixados!... Olhe essas chagas... Olhe Jesus na sua Face. Lá você verá como ele nos ama." (Carta 87).
"Sim, a face de Jesus é luminosa, mas se em meio às feridas e às lágrimas ela já é tão bela, como não o será quando a virmos no céu?... Oh, o céu, o céu! (Carta 95)
"Seu rosto estava escondido!... Ele o está ainda hoje, pois quem é que compreende as lágrimas de Jesus?" (Carta 105)
"Jesus me pegou pela mão, fez-me entrar em um subterrâneo onde não faz frio nem calor, onde o sol não brilha, e que não é visitado nem pela chuva nem pelo vento; um subterrâneo onde não vejo nada senão uma luz meio apagada, o brilho que espalham ao seu redor os olhos da Face de meu Noivo!..." (Carta 110)
"Após ter sorrido para Jesus no meio das lágrimas, você gozará dos raios de sua Face divina... " (Carta 149)
Em 1895, evocando seus anos de sofrimento, assim resumirá suas intuições:
"A Florzinha transplantada para a montanha do Carmelo devia desabrochar à sombra da cruz; as lágrimas, o sangue de Jesus tornaram-se seu orvalho e seu Sol foi sua face adorável coberta de lágrimas... Até então não sentira a profundidade dos tesouros escondidos da santa Face... Aquele cujo reino não é deste mundo me mostrou que a verdadeira sabedoria consiste em "querer ser ignorada e tida por nada" - em "por sua alegria no desprezo de si mesmo"... Ah, como o de Jesus, eu queria que "Meu rosto fosse verdadeiramente escondido, que na terra ninguém me reconhecesse". (MA 77v)
Celina (Irmã Genoveva), a respeito do amor de Teresa à Sagrada Face, escreveu:
"Esta devoção foi o coroamento e o pleno desabrochar de seu amor pela sagrada Humanidade de Jesus. A Santa Face era o espelho no qual contemplava a Alma e o Coração de seu Amado, em que ela o contemplava em sua inteireza" (Conselhos e Lembranças).
A Santa Face não foi para Teresa uma simples devoção privada: encontra-se no coração de sua Cristologia, de seu amor apaixonado pelo Jesus escondido. Contudo sabia que o Desfigurado seria um dia Transfigurado em sua Ressurreição.
No Processo Informativo Ordinário, Irmã Maria do Sagrado Coração irá afirmar:
"Desde muito tempo, ela tinha uma devoção muito especial ao Menino Jesus e à Sagrada Face, mas esta última devoção se desenvolveu sobretudo no Carmelo". (PO 250).
SANTA TEREZINHA É CONHECIDA MUNDIALMENTE COMO:
"A SANTA DAS ROSAS”
Teresinha afirmou seu amor pelas rosas: "Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha", em carta à sua prima Maria Gurérin, escrita no dia 18 de agosto de 1887.
Sentia-se feliz quando podia lançar pétalas de rosas para o alto quando passava o ostensório com o Santíssimo Sacramento. Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa.
Seu prazer era atirar flores no grande crucifixo do pátio do Carmelo. Gostava de cobrir o seu crucifixo de rosas de forma muito cuidadosa, afastando as pétalas murchas. No entanto, não lançava flores em ninguém. Madre Inês conta que certa vez colocou-lhe rosas nas mãos, pedindo-lhe que as atirasse em alguém, como sinal de afeto. A santa recusou-se a fazê-lo. Ela só desfolhava e lançava rosas para seu amado Jesus.
Quem tanto amava as rosas, vai prometer, quase ao fim da vida, que fará chover rosas sobre o mundo. Com esta promessa estava se prontificando a interceder pela humanidade junto a Deus. Haveria de conseguir muitas graças e bênçãos junto ao Pai. Após sua morte os milagres irão se multiplicar. Ela prometeu continuar sua missão no céu, trabalhando para o bem das almas e não frustrou os que confiam em sua oração. Ainda hoje são muitos os relatos de curas, milagres e conversões realizados por intermédio da humilde carmelita.
Última atualização em Ter, 23 de Fevereiro de 2010 22:42
Padroeira das Missões - Santa Tereza
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Terezinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos "pequenos nadas".
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Terezinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Teresinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações...”
Terezinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espiritualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Terezinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!
Devoção à Sagrada Face
Explicação sobre a devoção à Sagrada Face pelo Bispo auxiliar Dom Sebastião Roque Rabelo Mendes, diretor arquidiocesano do apostolado da Sagrada Face da arquidiocese de Belo Horizonte-MG.
* A origem da devoção à Sagrada Face de Jesus. Não podemos dizer que o Apostolado da Sagrada Face está ligado à Verônica, nem talvez ao Santo Sudário. Entretanto tem um pouco de influência. A Sagrada Face é uma expressão muito Bíblica. Está muito ligada à Paixão de Jesus. Nos Salmos, sempre falamos que queremos ver a Face de Deus. Mas com a vinda de Jesus à terra, sobretudo no Monte Tabor, Jesus se transfigurou: seu rosto ficou cheio de luz, um rosto que reflete a divindade, e ao mesmo tempo a humanidade. Podemos imaginar o rosto de Jesus, alegre, confiante. Mas a devoção à Sagrada Face, é a Face ensangüentada do Cristo, é a Face do Horto das Oliveiras, que todos os quatro Evangelistas falam, é a Paixão de Jesus, da sua dor que Ele teve lá na sua agonia. Depois de coroado de espinhos, crucificado e morto, é colocado no sepulcro. O Santo Sudário é um pouco ligado à devoção, mas, fundamentalmente, se não houvesse nada do Santo Sudário, nem de Verônica, nós teríamos este culto à Sagrada Face. O Santo Sudário ajuda um pouco. Verônica que nem está na Bíblia também ajuda. Mas, independente do Santo Sudário e da Verônica, é um culto muito profundo, muito humano, muito divino sobre a Sagrada Face.
No dia 10 de Janeiro de 1959, a Congregação dos Ritos em Roma com a aprovação do grande Papa João XXIII, concedeu aos Bispos e Sacerdotes do Brasil a aprovação para a festa da Sagrada Face, a ser comemorada na 3ª Feira de Carnaval, aprovando o texto da Missa. Podemos dizer que esta devoção já está espalhada pelo mundo inteiro. Ela é muito antiga., cheia de contemplação, de oração e intercessão.
Todos os dias às 15:00 horas, os membros do apostolado se reúnem ou em casa, com as famílias, ou na Igreja para lembrar a hora em que Jesus morreu e de um modo especial nas terças- feiras.
A espiritualidade do Apostolado da Sagrada Face é viver os ensinamentos de Jesus, meditar o Evangelho e tirar dali, o modo de viver que Jesus nos ensinou; É também contemplar a Face de Jesus na Cruz, no Calvário, no Horto das Oliveiras, e contemplar a Face do Cristo no rosto dos nossos irmãos, principalmente dos mais sofridos, marginalizados, dos abandonados, das crianças, sobretudo os doentes, daqueles que não tem voz nem vez. É viver o Evangelho de Mateus, cap.25, 35-36 colocando-o em prática. Que todos nós tenhamos esta devoção à Sagrada Face unida à Eucaristia, pois é na Hóstia Consagrada que contemplamos fielmente o Cristo. A segunda carta de São Paulo aos Coríntios, cap, 4 vers.3 ,4,6 fala: " Se nosso Evangelho ainda está encoberto é para os que se perdem que ele permanece velado, para os infiéis, nos quais o deus deste século obscureceu os espíritos, a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho da glória de Cristo o qual é a imagem de Deus". O deus deste século é claro que é o inimigo de Deus. Ele faz com que os espíritos fiquem embotados a fim de que não vejam brilhar a luz do evangelho. Porque Deus que disse: "Do meio das trevas brilhe a luz!" Ele mesmo reluziu em nossos corações para fazer brilhar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo. Dissemos "não" aos procedimentos secretos e vergonhosos, não agimos com astúcia, nem falsificamos a palavra de Deus. Ao contrário, manifestando a verdade, nos recomendamos diante de Deus à consciência de cada homem.
REVELAÇÕES
Segundo as últimas revelações à Irmã Maria Pierina Micheli, na primeira terça-feira (da paixão de 1937) depois de ter sido instruida na devoção da Sagrada Face, conforme ela escreveu, Jesus lhe disse: "Pode ser que algumas almas receiem, que a devoção e o culto da Minha Face venha a diminuir a do Meu Coração. Diga-lhes, que ao contrário, será completada e aumentada. Contemplando a Mina Face, as almas participarão das Minhas dores e sentirão a necessidade de amar e reparar. Pois não é talvez esta a verdadeira devoção a Meu Coração?
O Papa Pio Xll na sua Encíclica HAURETIS AQUAS: ` É na Face que se revela o coração."
Vossa Face é minha pátria, meu reino de amor."Santa Terezinha do Menino Jesus."
"Espírito de Santidade, sopro divino que agita o universo, vinde e renovai a face da terra. Suscitai, nos cristãos, 0 desejo da unidade plena, para serem, no mundo, sinal e instrumento eficaz da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano.(Oração do Papa João Paulo II o missionário da paz, testemunho de Deus vivo, no segundo ano de preparação para o grande jubileu 2000, ano dedicado ao espírito Santo).
"Que não seja derramado uma só lágrima na face de um irmão, sem que não se encontre um apóstolo da Sagrada Face para enxugá-la."(Apelo do S.Em.o, Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo de Belo Horizonte aos Apóstolos da Sagrada Face em 01-10-1998)
"Senhor, fazei brilhar sobre o Mundo a Luz da Vossa Face e seremos salvos. "Glória."
O Papa Pio Xll na sua Encíclica HAURETIS AQUAS: ` É na Face que se revela o coração."
Vossa Face é minha pátria, meu reino de amor."Santa Terezinha do Menino Jesus."
"Espírito de Santidade, sopro divino que agita o universo, vinde e renovai a face da terra. Suscitai, nos cristãos, 0 desejo da unidade plena, para serem, no mundo, sinal e instrumento eficaz da união íntima com Deus e da unidade de todo o gênero humano.(Oração do Papa João Paulo II o missionário da paz, testemunho de Deus vivo, no segundo ano de preparação para o grande jubileu 2000, ano dedicado ao espírito Santo).
"Que não seja derramado uma só lágrima na face de um irmão, sem que não se encontre um apóstolo da Sagrada Face para enxugá-la."(Apelo do S.Em.o, Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo de Belo Horizonte aos Apóstolos da Sagrada Face em 01-10-1998)
"Senhor, fazei brilhar sobre o Mundo a Luz da Vossa Face e seremos salvos. "Glória."
Origem da Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus
O Reverendíssimo Padre Antônio Putingan, SJ, no dia 3 de dezembro de 1925, começou uma novena em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus pedindo à milagrosa santa uma graça importante. Pediu o padre à Santa Teresinha que lhe desse um sinal de que a novena era ouvida, e este sinal seria receber uma rosa fresca e desabrochada de alguém.
Já idoso e doente, o Pe. Putingan escreveu, em fevereiro de 1926, de um quarto de hospital em Viena o que segue:
"No dia 3 de dezembro do ano passado comecei uma novena em honra à Santa Teresinha pedindo que me mimoseasse com uma rosinha, isto é, que alcançasse uma graça qualquer que ela julgasse útil e salutar para mim. Escolhi como oração para os nove dias, 24 "Glória ao Pai" em ação de graça por todos os benefícios que a Santíssima Trindade concedera à Santinha durante os 24 anos de sua vida.
Estava muito ansioso por saber se alcançaria realmente alguma graça. Por isso, pedi à Santa que me mandasse um sinal qualquer. Tomaria por sinal se ela, por exemplo, sugerisse a alguém a idéia de me oferecer uma bela rosa.
Esperei com grande curiosidade. E de fato, no terceiro dia da novena, apresenta-se uma senhorita, trazendo-me uma bonita rosa vermelha de haste comprida. Perguntei-lhe logo: "Como teve a idéia de trazer-me esta rosa?"
A jovem respondeu: "transcorrendo ontem, meu aniversário, trouxeram-me algumas rosas; pensei então que Vossa Reverendíssima talvez gostasse de ter uma nessa estação do ano."
Pode ter sido acaso, mas jamais alguém se lembrara de me oferecer uma rosa, mormente no inverno, com neve copiosa e dez graus abaixo de zero.
No dia 24 de dezembro, comecei outra novena e pedi duas graças. Para a primeira não pedi sinal, porque devia eu mesmo sentir o efeito, mas solicitei-o para a segunda. Como sinal sugeri, desta vez, uma rosa branca. Ninguém sabia disto.
Eis que no quarto dia a irmã Vitalis entra no meu quarto com uma rosa branca na mão, dizendo: "Padre, trago-lhe este pequeno presente da Teresinha; ela lhe manda lembranças". Todo alvoroçado pergunto: "Mas donde vem esta rosa?"
A irmã explica: "estava na capela, onde se acha uma estátua de Santa Teresinha. Não tenho o costume de ir ao altarzinho dela, mas hoje fui e vi que uma rosa caíra do altar. Lembrei-me então de Vossa Reverendíssima e vim trazer-lhe a rosa."
O Pe. Putingan, alcançada as graças pedidas na novena, resolveu propagá-la em honra de Santa Teresinha, organizando em cada mês esta novena. Assim, no dia 9 a 17 de cada mês, todas as pessoas que desejarem fazer a novena unem as suas intenções às das pessoas que, na mesma época, fazem a novena, formando desta maneira, uma bela comunhão de orações.
A novena pode ser feita, individualmente, em família, ou em comunidade, incluindo nas suas petições as intenções de todas as pessoas que fazem a novena ao mesmo tempo.
Novena das Rosas - Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus
Se você está correndo algum tipo de perigo, vivendo momento de aflição ou angústia, faça a Novena Milagrosa de Santa Terezinha das Rosas. Diz a tradição que, após a Novena, a pessoa receberá de alguém, de uma maneira bem inesperada, uma rosa, sinal de que seu pedido será atendido pela querida e poderosa Santa Terezinha das Rosas.
Reza-se diariamente durante a novena:
Santíssima Trindade, Pai, Filho e espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra.
E pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (... faça aqui o pedido ...) se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma.
Santíssima Trindade, Pai, Filho e espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra.
E pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (... faça aqui o pedido ...) se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma.
Rezam-se em seguida:
24 vezes "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém!"
Pode-se acrescentar a cada "Glória ao Pai", a jaculatória:
"Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!"
E para finalizar:
1 Pai-Nosso
1 Ave Maria
1 Pai-Nosso
1 Ave Maria
15 Oração de Santa Terezinha pelos Sacerdotes
http://www.santuariosantaterezinha.com.br/santuario/index.php/historia-padroeira
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Santa Teresa de Jesus - Solenidade a 15 de Outubro
Teresa de Ahumada nasceu no dia 28 de Março de 1515. De entre os seus 11 irmãos, Teresa evidenciou ser a mais inteligente e agradável no trato, daí a mais querida de seus pais.
Desde criança se imprimiu no seu espírito um forte desejo do Céu e da eternidade. Com apenas 13 anos perdeu a mãe. A partir daí foi junto de uma imagem de Nossa Senhora, na sua igreja paroquial, pedindo-lhe que fosse a sua mãe. Ao entrar na adolescência e juventude, órfã de mãe, Teresa sente-se um pouco desorientada e, com os seus primos, perde-se em futilidades e vaidades próprias da idade, inspiradas pelos romances que adorava ler.
O seu pai viu-se obrigado a interná-la no Colégio de Irmãs de Nossa Senhora da Graça. Uma jovem freira da comunidade, de quem Teresa se tornou amiga, foi a sua então educadora e ajudou-a a redescobrir os grandes valores humanos e cristãos. Começou a pensar na possibilidade de vir a ser também ela religiosa, e decidiu entrar no convento de Nossa Senhora da Encarnação, das carmelitas, onde já se encontrava uma das sumas amigas, Joana Soares. O seu pai não esteve de acordo, mas Teresa insistiu e ingressou neste convento de clausura, embora lhe custasse muito separar-se da casa paterna.
Depois da Profissão Religiosa, foi atingida por uma estranha e grave doença que a levou às portas da morte, ao ponto de se ter preparado a sepultura no cemitério do convento. O seu pai não desiste e acredita na recuperação de Teresa, encomenda-a a S. José e, passados quatro dias, sai dum coma profundo. Desde então, tornou-se grande devota de S. José, devoção que depois legou a todo o carmelo reformado.
Teresa conheceu os segredos de Deus que lhe eram transmitidos pela oração. Recorreu aos melhores teólogos do seu tempo para que a ajudassem no seu itinerário orante e contemplativo. Entre os quais encontra-se S. João da Cruz, S. Francisco de Borja, S. Pedro de Alcântara, S. João de Ávila e outros de grande fama no seu tempo. Um dia ouviu a voz do Senhor que lhe dizia: «Já não quero que tenhas conversas com homens, mas com anjos». Deus revelou-lhe verdades e incutiu-lhe grandes desejos de santidade e de serviço à Igreja.
Quando a Igreja, por causa dos protestantes, proibiu as edições da Bíblia em língua que não fosse o latim, Teresa sentiu muita pena e ouviu Cristo que lhe disse: «Não te preocupes. Eu serei o teu livro vivo». Por esta altura, sentiu o impulso que a inspirava a renovar a Ordem do Carmo. Assim, passando por muitos sofrimentos e sempre com a ajuda de Deus, fundou o primeiro convento, o de S. José de Ávila, da nova família das carmelitas descalças. Nas obras do seu primeiro convento, muito a ajudaram amigos e familiares. Foi inaugurado a 24 de Agosto de 1562, dia em que Teresa se descalçou, mudou de hábito e começou a chamar-se Teresa de Jesus.
A cidade de Ávila quis destruir o convento por não concordar com a reforma por ela iniciada e por já existirem muitos nesta cidade abulense. Mas quando Deus quer e o homem colabora, nenhuma oposição faz parar uma boa obra. A sua segunda fundação foi em Medina del Campo, onde conheceu S. João da Cruz, ficando encantada com ele e pedindo-lhe que fosse o primeiro carmelita descalço.
Em 1571, foi nomeada pelos superiores, prioresa da comunidade onde havia estado, a do Convento da Encarnação. Começou o seu mandato colocando as chaves do convento nas mãos duma imagem de Nossa Senhora do Carmo, a quem colocou na cadeira priorial, e Teresa a seus pés. Assim conquistou a simpatia da comunidade de quase 200 freiras, até então enfurecida com as suas aventuras. É aqui, neste mesmo lugar, que um dia ouviu o Senhor dizer-lhe: «Teresa, se não tivesse criado o Céu, para ti e por tua causa o criaria agora».
Durante o seu priorato na Encarnação, chamou para Ávila S. João da Cruz, reconhecendo-o como o único capaz de a ajudar naquela difícil empresa, fazendo dele o confessor do convento. Quando o apresentou à comunidade disse: «Irmãs, trago-vos por confessor um Santo!».
Ao todo, fundou dezassete conventos. O último foi o de Burgos. O Inverno estava áspero e a saúde de Teresa muito débil. Mas no meio das maiores dificuldades, erigiu o último convento. Regressada a Ávila, mandaram-na para Alba de Tormes onde caiu de cama dizendo: «Não me lembro de me ter deitado tão cedo desde há muitos, muitos anos». Não se levantou mais. Nas suas últimas palavras de despedida disse: «Perdoem-me os maus exemplos que viram em mim, que sou má freira. Guardem a Regra e as Constituições, e não é preciso mais para as canonizar».
Perguntaram-lhe se, morrendo queria ser enterrada em Ávila, ao que respondeu perguntando: «Mas aqui não terão um pouco de terra que me emprestem até ao dia do Juízo?». E morreu, exclamando: «Por fim, Senhor, morro filha da Igreja!». Eram nove horas da noite do dia 4 de Outubro de 1582. Nesse ano, o calendário foi actualizado pelo que o dia seguinte seria o 15 de Outubro.
Teresa de Jesus foi uma mulher extremamente alegre, humilde e agradecida. A frei João da Miséria que a pintou num quadro, respondeu: «Deus te perdoe, Frei João, que me pintaste feia e enrugada!». Era de grande simpatia e afabilidade no trato com todos. Relacionava-se com Deus como com Amigo. Pela sua experiência, vida e escritos tornou-se Mestra e Doutora da Igreja sobretudo pelos ensinamentos em matéria de oração.
Um dia disseram-lhe: «Madre, dizem que sois bonita, inteligente e santa. Que dizeis de vós mesma?». Teresa respondeu: «Bonita, vê-se bem. Inteligente, penso que nunca fui tonta. E santa, a veremos, assim Deus o queira!».
Deixou-nos preciosos livros espirituais, tais como: Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas ou Castelo Interior, Livro das Fundações, Poesias, Exclamações, e mais de 500 cartas. O seu conteúdo espiritual e intuições teológicas são de tal maneira profundos que a Igreja a declarou Doutora da Igreja.
TERESA DE JESUS ENSINA-NOS A ORAR
«E outra coisa não é, a meu parecer, oração mental, senão tratar de amizade – estando muitas vezes tratando a sós – com quem sabemos que nos ama.
E se ainda O não amais (porque para que seja verdadeiro o amor e para que dure a amizade hão-de encontrar-se as condições: a do Senhor já se sabe, não falta; a nossa é ser pobre, sensual, ingrata), não podeis por vós mesmas chegar a amá-l’O, porque não é da vossa condição; mas, vendo o muito que vos vai em ter a Sua amizade e o muito que vos ama, passais por esta pena de estar muito com Quem é tão diferente de vós.
Oh bondade infinita do meu Deus, que me parece que Vos vejo e me vejo desta sorte! Oh regalo dos anjos, que toda eu, quando Vos vejo, me quereria desfazer em amar-Vos! Quão certo é sofrerdes Vós a quem não sofre que Vós estejais com ele!
Oh que bom amigo sois, Senhor meu, como o ides alegrando e sofrendo e esperais que se faça à Vossa condição e, entretanto, lhe sofreis Vós a sua! Tomais em conta, meu Senhor, os momentos em que Vos quer, e com um pouco de arrependimento esqueceis o que Vos tem ofendido.
Tenho visto isto claramente por mim, e não compreendo, Criador meu, por que é que todos os homens não procuram aproximar-se de Vós por meio desta particular amizade que é a oração».
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