quarta-feira, 8 de julho de 2015

Santo Eugênio - 08 de julho

08 de Julho - Eugênio III


O papa Eugênio III nasceu em Montemagno, numa família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com o nome de Píer Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de Pisa, centro cultural próximo da sua cidade natal.


Possuía um temperamento reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo. Segundo os registros da época, em 1130 ele teve um encontro com o religioso Bernardo de Claraval, fundador da Ordem dos Monges Cistercienses e hoje um santo da Igreja. A afinidade entre ambos foi tão grande que, cinco anos depois, Píer Bernardo ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito cisterciense.

Através da convivência com Bernardo de Claraval, ele se tornou conhecido, pois foi escolhido para abrir um outro mosteiro da Ordem em Farfa, diocese de Viterbo, sendo consagrado o abade pelo papa Inocêncio II. Quando esse papa morreu, o abade Píer Bernardo foi eleito sucessor.


Isto ocorreu não por acaso, ele era o homem adequado para enfrentar a difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às voltas com graves transtornos provocados, especialmente, pelo líder político Arnaldo de Bréscia e outros republicanos que exigiam que fosse eleito um papa que forçasse a entrega do poder político ao seu partido. Muitas casas de bispos e cardeais já tinham sido saqueadas. Por isso os cardeais resolveram escolher o abade Píer Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício, portanto isento das pressões dos republicanos.

Ele assumiu o pontificado com o nome de papa Eugênio III. Mas teve de fugir de Roma à noite, horas após sua eleição, para ser coroado no mosteiro de Farfa, em Viterbo. Era o dia 18 de fevereiro de 1145. Como a situação da cidade não era segura, o novo papa e seus cardeais decidiram mudar para Viterbo. Quando a população romana foi informada, correu para pedir sua volta. Foi assim, apoiado pelo povo, que o papa Eugênio III retornou para Roma e assumiu o controle da cidade, impondo a paz. Infelizmente, durou pouco.

Em 1146, Arnaldo passou a exigir a destruição total de Trívoli. Novamente o papa Eugênio III teve de fugir. Como se recusou a comandar o massacre, ele corria risco de morte. Teve de atravessar os Alpes para ingressar na França, onde permaneceu exilado por três anos.

Os conflitos não paravam, o povo estava sempre nas ruas, liderado por Arnaldo, e o papa teve de ser duro com os insubordinados da Igreja que se aproveitavam da situação. Nesse período, convocou quatro concílios para impor disciplina. Também depôs os arcebispos de York e Mainz; promoveu uma séria reforma na Igreja e na Cúria Romana em defesa da ortodoxia nos estudos eclesiásticos. Enviou o cardeal Breakspear, o futuro papa Adriano IV, para divulgá-la na Escandinávia, enquanto ele próprio ainda o fazia percorrendo o norte da Itália.

Só retornou a Roma depois de receber ajuda do imperador alemão Frederico Barba-Roxa, contra os republicanos de Arnaldo. Ainda pôde defender a Igreja contra os invasores turcos e iniciar a construção do palácio pontifício. Morreu no dia 8 de julho de 1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, num período tão complicado e violento da história. O papa Eugênio III foi beatificado em 1872.
http://www.cbnfoz.com.br/geral/santo-do-dia/santo-do-dia-de-hoje

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Santo Eugênio, zelava pela salvação das almas

Um dado importante é que de cada três Papas, praticamente, um foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que se tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no fim do século XI, em Pisa na Itália e, depois de ordenado, consagrou-se a Deus como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.



O grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo Espírito Santo numa instituição de origem divina.

O Papa Eugênio teve muitas dificuldades no governo da Igreja, tanto assim que, teve de sair várias vezes de Roma, mas providencialmente aproveitou para evangelizar em outras locais como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas, com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos.

Santo Eugênio, rogai por nós!




BEATO PAPA EUGÊNIO III  - 08/07
O Papa Eugênio III, nasceu em Montemagno, numa família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com o nome de Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na diocese de Pisa.

Possuía um temperamento reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo. Em 1130 ele teve um encontro com religioso Bernardo Claraval, fundador da Ordem dos monges cisterciense. Cinco anos depois ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito cisterciense.

Tornou-se conhecido e foi escolhido para abrir um mosteiro. Foi consagrado o abade pelo Papa Inocêncio II. Quando este Papa morreu, o abade Bernardo foi eleito Papa. Ele assumiu o pontificado com o nome de Papa Eugênio III.

Ele era o homem adequado para enfrentar a difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava agitada e às voltas com graves transtornos políticos. Muitas casas de bispos e cardeais já tinham sido saqueadas. Por isto, os cardeais resolveram escolher o abade Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício, portanto isento das pressões políticas.

Mas mesmo assim teve de fugir de Roma à noite, horas após sua eleição. Apoiado pelo povo, o Papa Eugênio III retornou para Roma assumiu o controle da cidade, impondo a paz. Infelizmente, durou pouco. Mas em 1146 teve que fugir novamente e exilou-se na França por três anos.

Só retornou a Roma depois de receber ajuda do imperador alemão Frederico Barba-Roxa. Morreu no dia 08 de julho de 1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, num período complicado e violento da História. O Papa Eugênio III foi beatificado em 1872.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR



Santo Eugênio

A história dos papas acompanha de perto a própria história da Igreja, chamada pelo Vaticano II santa e pecadora, pois é composta de criaturas sujeitas ao pecado, mas por vocação chamadas à santidade. Mais do que qualquer outra instituição, o papado é marcado por homens santos. Em cada três papas, um foi elevado à honra dos altares, isto é, declarado oficialmente perfeito na santidade.
Veneramos hoje a memória do Papa Santo Eugênio III. Nasceu pelo fim do século XI, em Pisa, centro da Itália e recebeu no batismo o nome de Pedro Bernardo, nome que trocou por Eugênio, quando papa. Jovem ainda, se consagrou ao serviço de Deus, ingressando no estado eclesiástico e chegou a ser nomeado cônego na catedral de Pisa. Poderia ter vivido folgado na privilegiada condição de cônego, no entanto, ele sentiu os impulsos do Espírito Santo que o convidava a maior intensidade de vida espiritual.
Naquele tempo, resplandecia como luzeiro de ciência e de santidade o abade São Bernardo, reformador da vida monástica e fundador do famoso Mosteiro de Claraval, na França. Eugênio, sequioso de maior santidade, abandonou as vantagens e conforto de sua vida de cônego e se fez monge, discípulo dócil e fiel de São Bernardo. Passaram-se alguns anos na escola do grande santo, quando Eugênio foi designado por Bernardo superior do mosteiro dos Santos Vicente e Anastácio, em Roma.
Na Cidade Eterna, Eugênio, embora vivendo na humildade do claustro, patenteou seus altos dotes (de ciência e de virtude, tanto assim, que, ao falecer o Papa Lúcio II, os cardeais, unanimemente, o elegeram sucessor na Cátedra de Pedro. Foi uma eleição inesperada, pois o eleito não estava entre o número de cardeais, nem sequer era bispo, mas simples monge.
No entanto, o Senado Romano, por indevida interferência, se opôs a esta eleição, impedindo que a sagração a bispo e coroação se realizasse em Roma. De gênio brando, bondoso e pacífico, teve que enfrentar os movimentos populares suscitados pelo revolucionário e agitador Arnaldo de Bréscia que inflamava o povo romano para a restauração em Roma de uma república, à semelhança das comunas na Itália no Norte. Eugênio, com habilidade e paciência, conseguiu contornar pacificamente a situação e pôde, uns meses depois, ingressar na Cidade Eterna, acolhido triunfalmente pelo povo.
Nos 8 anos de pontificado (1145-1153), o Papa Eugênio teve várias vezes que deixar sua sede por causa da prepotência do turbulento Arnaldo de Bréscia, que fingia reconciliação e perdão, para depois provocar outras rebeliões entre o povo.
Eugênio aproveitou de sua ausência de Roma, para visitar pastoralmente igrejas da Itália e da França, reunir sínodos de bispos, a fim de incentivar a reforma dos costumes e a evangelização do povo. Seu santo mestre Bernardo o animava nas múltiplas contrariedades e provações: dedicou-lhe inclusive um livro com o título em latim: De consideratione, contendo normas, conselhos, sugestões relativas ao bom governo pastoral da Igreja.
Nenhum período da história da Igreja foi de governo fácil para os papas; no entanto, o tempo de Eugênio III foi, sem dúvida, um dos mais agitados e sofridos. Mas Deus, providencialmente, proporciona o homem certo, no tempo devido. Assim foi Eugênio III na cátedra de São Pedro.
Duramente provado pelos trabalhos e sofrimentos, Eugênio faleceu em Roma, no dia 8 de julho de 1153. Seu corpo foi sepultado na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Santo Eugênio

Um dado importante é que de cada três Papas, praticamente, um foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que se tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no fim do século XI, em Pisa na Itália e, depois de ordenado, consagrou-se a Deus como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.
O grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo Espírito Santo numa instituição de origem divina.
O Papa Eugênio teve muitas dificuldades no governo da Igreja, tanto assim que, teve de sair várias vezes de Roma, mas providencialmente aproveitou para evangelizar em outras locais como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas, com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos.

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