
Apóstolo, Mártir e Dídimo
Nascimento em Galileia, Palestina
Morte c. 72 em próximo a Madras (india)
Veneração por Igreja Católica, Igreja Ortodoxa, Igreja Anglicana e algumas Igrejas Protestantes
Principal templo Basílica de São Tomé (Cheirinai, Índia)
Festa litúrgica 3 de julho e 21 de dezembro (até 1925)1
Atribuições Gêmeos, seu dedo sobre as Chagas,lança (pelo martírio), esquadro (por sua profissão como pedreiro), vendas (por sua falta de fé).
Padroeiro de arquitetos e da Índia, entre outros
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Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação.


São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!"
Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".