BEATA ALEXANDRINA - DOUTORA DAS CIÊNCIAS DIVINAS - (Extractos dos Sentimentos da Alma)
18 de Maio de 1945, sexta-feira
– Vem o Jardineiro divino ao seu jardim a ver as maravilhas que nele operou e ofruto de tantas canseiras. Vem o Rei ao palácio da sua esposa, o Redentor divino à sua redentora, à nova salvadora da humanidade.
As minhas maravilhas em ti não ficam ocultas, não consinto no seu escondimento. Hão-de brilhar ! São a minha glória ; são salvação das almas.
Tudo será conhecido, minha doutora das ciências divinas, tudo será conhecido no livro da tua vida [1].
És a heroína do amor, a heroína da dor, a heroína da reparação, a heroína dos combates, a rainha dos heroísmos.
Recebe conforto, filhinha, recebe o Meu amor divino.
Quando vier a ti nos Meus colóquios, uno-Me a ti com este amor. Venho dar vida e conforto ao teu coração, ajudar-te nas tuas trevas.
És minha sempre e Eu sempre em ti habito !
22 de Fevereiro de 1946, sexta-feira
– És mestra de todas as ciências, doutora das ciências divinas.
Quanto o mundo tem de aprender de ti !
Eu falo com toda a ciência e sabedoria. Quando te falei da Pátria, não te enganei, porque, para aqueles que obedecem, no mundo não têm pátria, a sua Pátria é só o Céu.
Se soubesses, minha filha, quanto custou ao meu Divino Coração, louco de amor por ti, não te dizer tudo o que ia suceder, quando sorri e demorei a minha resposta !
Dei-te a coragem e confiança em todo este te tempo para poderes resistir e teres agora coragem para receberes tão grande golpe (partida do Pe. Pinho para o Brasil).
Não te enganei ao dizer que não te pedia o sacrifício da partida do teu Paizinho (era assim que a Alexandrina se referia ao Padre Mariano Pinho). Não to pedi na ocasião; vim agora pedir-to mais tarde. E vês como me deste tudo ?
1º de Dezembro de 1944, sexta-feira
Ele (Jesus) veio, e veio cheio de amor.
– Vem, minha filha, louca de dor e amor, ao meu encontro.